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A força dos oligopólios e as alternativas que viram fake News

Boatos, fofocas e mentiras sempre alimentaram os noticiários e foram usados pela política para direcionar a opinião pública. Com a revolução digital, os chamados “factoides” ganharam uma nova conotação e ampliaram seu poder de atuação convertendo-se não somente num instrumento de manipulação, mas em um negócio lucrativo. Hoje, criar fatos falsos nas plataformas digitais que remuneram por likes e curtidas pode render alguns bons “trocados” em questões de segundos. Mas a problemática em torno das fake News, que eclodiram com o advento das redes sociais e em 2018 passaram a ser a nova moda do momento está entrelaçada a outros três problemas da sociedade contemporânea: a crise da democracia liberal, a força dos oligopólios da comunicação de massa e a desfiguração do papel da comunicação pública. É notório que a concentração dos veículos de mídia ocorre em níveis escandalosos no Brasil e mistura igrejas, partidos e políticos - quem hoje detêm o controle das emissoras ou de redes de radi

Normose, a epidemia da desumanização

A intolerância que cresce e se infiltra no Brasil recém emergido do projeto desenvolvimentista que rompeu com as políticas de neocolinização neoliberal diz muito mais sobre cada um de nós do que daqueles a quem foram confiados o desafio de conduzir os destinos de nosso País. Tem a ver com a impotência dos que se desacostumaram à dureza da luta. O conformismo de quem sucumbiu ao que José Saramago definiu como cegueira contemporânea deixando em segundo plano seus princípios morais. Diz também respeito à insensibilidade diária que demonstramos perante o sofrimento do outro e a nossa incapacidade de compreender o preço da conveniência, paga antes mesmo da tragédia maior ser consumada na conjuntura que nos espera. Mais ainda, tem a ver com o vazio contemporâneo também de nossa arte – no cinema, na música ou na teledramaturgia. Nossos heróis não morrem mais de overdose. O passaporte para a fatalidade está no discurso enfraquecido de ideias e ideais, na inércia intelectual ou no

Quem sou

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Gisleine de Rezende Zarbietti, 37, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e pós-graduada em Língua Portuguesa pela Faculdade Castelo Branco. Iniciou a carreira no Jornalismo aos 17 anos e acumula mais de dez anos de experiência na Imprensa regional, tendo passado pelos principais veículos de comunicação do Alto Tietê nas funções de repórter nas editorias de Educação, Cultura, Negócios, Indústria, Construção e Decoração, Cidades e suplementos especiais; e editora de Educação, Cultura, Cidades e Internacional.  QTambém atuou por quase dez anos na coordenação e gestão de projetos na área de Educomunicação e nos últimos sete anos atua no segmento de assessoria de Comunicação e Imprensa e produção de conteúdo para mídias sociais. É uma das autoras do livro “Memórias de Suzano - histórias e fotos de todos os tempos, do vilarejo à cidade grande” (DAT Editora, 552 páginas, 2009), obra pela qual foi outorgada pela Câmara