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Mostrando postagens de agosto, 2019

A força dos oligopólios e as alternativas que viram fake News

Boatos, fofocas e mentiras sempre alimentaram os noticiários e foram usados pela política para direcionar a opinião pública. Com a revolução digital, os chamados “factoides” ganharam uma nova conotação e ampliaram seu poder de atuação convertendo-se não somente num instrumento de manipulação, mas em um negócio lucrativo. Hoje, criar fatos falsos nas plataformas digitais que remuneram por likes e curtidas pode render alguns bons “trocados” em questões de segundos. Mas a problemática em torno das fake News, que eclodiram com o advento das redes sociais e em 2018 passaram a ser a nova moda do momento está entrelaçada a outros três problemas da sociedade contemporânea: a crise da democracia liberal, a força dos oligopólios da comunicação de massa e a desfiguração do papel da comunicação pública. É notório que a concentração dos veículos de mídia ocorre em níveis escandalosos no Brasil e mistura igrejas, partidos e políticos - quem hoje detêm o controle das emissoras ou de redes de radi